segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Janeiro - O mês menos porreiro!

Poizé,



Todos se queixam, todos esperneiam, mas a verdade é que se verifica: “Janeiro sem dinheiro”. Não basta o frio que se rapa, ainda temos de rapar os tachos para evitar mais uma ida ao supermercado! Janeiro é foleiro, porque o ordenado não estiqueiro – leia-se “não estica”, mas assim já rima e pode virar slogan! Aguentar o mês de Janeiro equivale a atravessar um deserto com uma mochila com 50 kilos de pedras da calçada e com uma garrafa de água furada que pinga por todo o lado!


Mas vamos ao nosso momento musical para alegrar! Não há estrelas no ceu, versão Supositório:

Não cai guita do céu, pr’aguentar este mesinho,

Por mais moedas que tenha não chega para um salgadinho.

De que vale ter visa se não há plafond para gastar,

Ter uma granda mota sem gasóleo para andar?



A prima Vera é linda e vende o corpo para comer,

A Vanessa usa a bilha, e ganha guita como deve de ser.

Para mim hoje é Janeiro, está um frio de rachar,

O Lidl já é careiro, toca a ir ao tacho raspar!



Não há-á-á estrelas no céu...



terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Ventanax 2010 - A voar pela crise

Poizé,



Para quem não reparou, ontem o planeta terra estava a girar mais rápido, o que se notou no vento. Parecia mesmo que havia uma rave na rua, mas era mesmo o barulho dos estores a bater na janela! À porta de minha casa estava mesmo porreiro para fazer parapente, mesmo tendo em conta que podias ir parar às Berlengas numa questão de segundos. Contudo, sempre deu um jeitinho especial para poupar um ou dois litros de gasoil, porque optei por ir a planar até ao centro comercial e deixei o carro na garagem.


Com este vento, das duas uma, ou estamos no meio de um tufão e ninguém reparou, ou então os políticos andam a passear mais na rua e isso faz corrente de ar. Ou entao será o TGV que já passa em Portugal.


Mas eu pergunto-me, o que será o vento? Serão bufinhas da atmosfera? É que os relâmpagos todos sabemos que são uns peidinhos... Se repararmos bem, o vento para alguns é uma oportunidade de negócio, como por exemplo para os chineses... Para quem se queixa, aqui vai toda a verdade: Eles vendem chapéus de chuva! Repito: "Chapéus de chuva"! Quem vos manda lá comprar e depois dizem que vem uma rabanada de vento e partiu-se? Se fosse para levar com vento, chamava-se: "Chapeu de chuva e de vento".


Adios,
Paixão'10